quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

União conjugal forte e indivisível: três sugestões valiosas.


     1.Caráter: marca honorável, valor que diferencia o ouro da bijuteria.

     Num casal, os parceiros devem ter um comportamento moral ajustado, digno, respeitoso, sem jamais desonrar um ao outro ou a outrem. Essa postura, que forma o caráter, é uma marca honorável que os leva a receber a boa consideração pública. Comportar-se com desajuste, indignidade ou desrespeito, é tornar-se insociável, alijando-se das amizades, sozinhos, fechados em quatro paredes.
     Caráter é um distintivo social que deve estar sempre polido e reluzente!
     Parceiros de um casal que pretendem ter abertas as portas da sociedade, devem operar com licitude e retidão os seus atos. Lá fora há um mundo de pessoas policiando as outras, sejam nas palavras ou nas ações. E, um passo enganoso que denote má índole ou ausência de caráter, aquela porta fechar-se-á para sempre.
     O que diferencia, exalta e valoriza um casal em relação a outro é, sem dúvida, sua formação ética e moral. Casais sem caráter são indignos de fazerem parte de um honrado círculo social. Porém, casais que se revestem do bom caráter aproximam-se ainda mais entre si, propagam bons exemplos e são bem vistos e distinguidos por todos!

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     2.Caridade: Ato que exalta e aproxima o casal das bênçãos dos céus.

     Há muitos casais com a vida oscilando no pêndulo das dificuldades, e tantos outros que venceram essa fase e se estabilizaram.
     A vida, no fluir das suas alternâncias, é como uma gangorra: uma hora sobe às estrelas; outra, desce ao rés-do-chão. Ter sensibilidade de, ao vir as agruras do próximo, estender a mão para a ajuda, é um gesto que ascende e dignifica os valores morais. E ajudarmos, hoje, quem sabe amanhã não precisemos ser ajudados?
     Ser caridoso, fazer da caridade um dar sem nada almejar em troca, é algo do qual somente os nobres são capazes. E um casal que vive realizado, unido, no auge da felicidade, não deve privar-se de erguer o semelhante do poço das dificuldades.
     O coração de quem pratica a caridade, quando despojado de qualquer interesse que não seja o de ver o próximo restabelecer-se, é um coração que pulsa movido por uma força sublime: a força do amor.
Bondade, compaixão, benevolência, são alguns atributos que lustram as qualidades e tornam o casal virtuoso, ainda mais abençoado e ungido pelas bênçãos de Deus!

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     3.Algumas reflexões sobre a presença da pessoa amada

     Amar é...

     *sentir, de repente, seus lábios falarem dela para si próprio...

     *os dois, ao olharem para o futuro, os olhos se unirem na mesma direção.

     *uma parte sua viver com ela, e a outra parte não viver sem ela...

     *construir um castelo no céu com cimento de nuvens e tijolos de estrelas...

     *exultar-se de contentamento ao imaginar sua imagem na imaginação...

     Inácio Dantas

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Casal honrado, unido pelo amor, quem os separará?


     Indagações oportunas:
   
     *Vê um casal que caminha abraçado, numa reta direção, e outro que caminha separado, numa obliqua direção? Pois, este, caminha perdido, rumo a um lugar qualquer; e, aquele, determinado, caminha rumo à prosperidade!

     *Um casal pródigo jogou, diariamente, moedas no fosso do desperdício? E outro, austero, jogou-as no fundo de uma gaveta? Pois ao procurá-las na necessidade, ao final da vida, o primeiro nada encontra, e o segundo encontra um tesouro!

     *Uma casa tem paredes, portas e telhado fortificados, quando é bem cuidada? Pois um casal, assim como a casa, mesmo ao envelhecer, estará fortificado se estiver bem cuidado pelo amor!
  
     *Há luz (amor) e calor humano (afeto) dentro do lar, seja uma choupana ou um palácio? Então essa família é feliz e tem a lâmpada de ouro (vida) iluminada pelo Criador!
  
     *Vê um casal a buscar um lugar no sol das realizações? Pois se ele não se preparar e se esforçar, outro virá preparado, se esforçará e tomará o lugar!

     *Sabe aquele casal que, já envelhecido, você olha para os cônjuges e diz: “um nasceu para o outro!”? Pois eles atravessaram os largos horizontes da convivência, chegaram ao ocaso da vida, e, como no alvorecer da juventude continuam de mãos dadas, olhares de ternura e sorriso feliz!

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     Decência: respeitar o cônjuge, e as pessoas em geral, é um cartão de boas-vindas para circular na alta sociedade.

     Decência é uma qualidade que diferencia o homem comum do especial, que destaca-o entre centenas com sua postura ilibada e respeitosa. E quando duas pessoas decentes se unem formando um casal, certamente ocupará o topo da pirâmide e colunas sociais, ou, por mais simples que sejam, serão exaltadas como exemplo para os demais.
     Decência não é apenas uma lição livresca. Ela tem muito a ver com o berço, a boa criação, o ensinamento de valores éticos, morais e religiosos.
     Casais que comungam desse referencial, repilam o “eu primeiro”, o “tudo a qualquer preço”, e a insubordinação às regras e leis magnas da sociedade.
     Discípulos do decoro, da boa compostura, da honestidade, vão gerar filhos que serão criados no ventre da decência e do respeito aos pais. E, além de constituírem uma família melhor, estarão espalhando bons referenciais para outras famílias, como se espalham boas sementes em campo fértil. E assim, haverá o frutificar de ideais chancelados pela decência, material nobre para edificar pessoas e, com elas, uma nação melhor!

     Inácio Dantas