As crises, num relacionamento conjugal, muitas vezes são provocadas pelos próprios pares. A impaciência gerada pelos problemas com o trabalho, dívidas, filhos, etc, acaba por esfriar as chamas do amor e aí, sem um diálogo apaziguador, acabam, os dois, caminhando em direções opostas. Para manter ardente o fogo do amor há que o diálogo ser cordial, compreensivo, um entendendo o outro e os dois, sempre, sendo uma só unidade!
Cordialidade: de um pequeno gesto cordial, uma grande afeição.
Os atos que norteiam o comportamento humano, para serem vistos como belos, íntegros, honrados, devem vir revestidos com a sinceridade, a cordialidade, fineza no trato.
Quando nos relacionamos cordialmente, fazendo das ações o anseio do coração, o resultado é a amenidade nos gestos, nas palavras, e mais do que isso, é romper barreiras e transformar estranhos em conhecidos, conhecidos em amigos.
No convívio doméstico não é diferente. Tratar-se com destempero é um degrau para abreviar o relacionamento. A ausência de cordialidade no casal pode ser um aviso de que o amor perdeu o elã, que a paixão refluiu as chamas, que há algo grave no convívio matrimonial.
Fazer o relacionamento forte, quente, desejoso, é os cônjuges tratarem-se de forma cordial. São de pequenas pedras que se constroem grandes castelos, e de pequenos gestos grande afeição. Assim, estender a mão, um para o outro, com brandura e mansidão; dialogar com ternura na voz; ser sincero e afável nas controvérsias, são formas cordiais de bem tratar o parceiro e, em troca, por ele cordialmente ser bem tratado.
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Crises: um problema para ser resolvido a dois com diálogo e sapiência.
Qual o casal, rico ou pobre, que já não tenha passado por um momento de crise, por menor que fosse?
E quantos casais descem ao fundo do poço da relação, lutam, ele e ela juntos, e conseguem reerguer-se às estrelas do bem viver?
Problemas, dificuldades – internas ou ex-ternas -, são vicissitudes que surgem, às vezes inesperadamente, e afetam a todos, sem distinção. E ao surgirem, o importante é ninguém debandar; ao contrário, manter-se uno, firme, inflexível, e enfrentar o que vier. Os problemas do mundo externo, sobretudo, devem ser estudados e administrados pelo casal, sem deixá-los entrar no lar e se instalarem. Ao administrar e resolvê-los, o casal fica mais íntimo, centrado em si mesmo. Por outro lado, crises muitas vezes são termômetros que aferem o grau de envolvimento do casal e põem à prova o amor e o verdadeiro comprometimento entre os pares.
Casais, cujos parceiros enfrentam juntos e resolvem suas crises, é como a liga de aço: cada vez que se lança ao fogo ela volta com sua têmpera mais forte e ainda mais resistente!
Temas relacionados (Casal de Sucesso):
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Temas complementares (Crescimento dos filhos):
http://paefilho.blogspot.com/2009/01/pai-o-que-dizer-para-o-seu-filho.html
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