Sensatez entre Pais e Filhos
Sem
sensatez briga-se consigo mesmo, o desatino esbate-se contra as ideias, em ódio
converte-se o amor. Sem sensatez as distâncias ficam distantes, os planos ´implanejáveis´,
as soluções insolucionáveis...
O que seria do mundo se governantes e cidadãos fizessem
tratativas sem o revestimento polido da sensatez? O que fariam as crianças se,
na força do grito ou dos muques quisessem a posse de algo que a outro pertence?
A insensatez, reinando como coroa única das decisões humanas, criaria um estado
belicoso, onde, abaixo dos céus, sob o trinar dos gládios seria um “salve-se
quem puder”...
Há que se dizer um sonoro não à insensatez. Seja qual for a idade de alguém. Se nas cláusulas
de todo contrato há sempre ressalvas e adendos para torná-lo justo e cordato,
por que não pode haver nos litígios? Uma coisa é inegável, o pior de uma
decisão é quando, nervos à flor da pele, pomos a emoção à frente da razão e, insensatamente,
não só decidimos asperamente como decidimos errado.
Ser sensato é ser prudente, cordato, ajuizado. Por
assim ser, suas decisões, pai, sob os olhares do seu filho, devem ser
comedidas, revestidas de sensatez. Cada palavra ou atitude significativa sua,
ele fotocopiará na memória; por isso tenha sensibilidade para emanar sábias
decisões.
Mesmo que você tenha cometido erros, e todos nós
cometemos, se esforce doravante, procure com sensatez decidir nas indecisões. Seu
filho quer tê-lo como professor para aprender a vencer na vida pela prudência,
concordância e ajuizamento.
Prof. Inácio Dantas
do livro Ebook "Ensinamentos de Pai para Filho" - www.amazon.com.br
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