Lamentações: Pai, ouça as lamentações do seu filho e socorra-o no que estiver ao seu alcance.
Lamentações
de filho para pai, ou vice-versa, são as mais importantes de serem aquilatadas
e oferecidas soluções. Lamentações alheias? Nem sempre há tempo para elas. Em
geral, a resposta é errada quando a pergunta não é certa...
Viver de lamentações é viver reavivando mágoas,
relembrando insucessos, sofrendo em dobro. Ninguém dá crédito ao lamentar alheio.
Todos têm seus problemas e cada qual quer uma solução sobmedida, a baixo custo,
rapidamente... Em verdade, o que há que se fazer é, etapas passadas, que não
foram realizadas, jogá-las na lixeira do esquecimento. E recomeçar, porque
viver é preciso!
Porquanto, apague as lamentações, se as tiver, não
as deixe como exemplo para o seu filho. Ele não deve somatizar a carga de
lamentos que há em si e levar esse estigma adiante. Queixas, lástimas, clamores
devem estar excluídos da língua dos pais – e por conseguinte dos filhos.
É papel dos pais incentivar os filhos para
trocar o lamento por ações de impacto, seja qual for a idade deles. Eles devem
erguer-se, ´correr no estádio´, erguer os pesos dos enfrentamentos e mirar em
frente, empreendendo esforço próprio para ganhar o novo ou recuperar o perdido.
Lamentar o que se foi é como pregar no deserto: a
voz não tem eco. É ainda como uma nuvem no céu: passou, seguiu seu destino e
jamais retornará!
Inácio Dantas
do livro Ebook "Ensinamentos de Pai para Filho" - www.amazon.com.br
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