Agressividade?
Guarde para os inimigos, não para quem ama!
Brigas? Ninguém ganha e todos perdem quando ele e ela
entram em confronto.
Não raro, ante uma palavra mal expressada ou um ato
incompreendido o casal “se estranha” e passa a tratar-se de forma ríspida. A
doçura do amor que havia é trancada no calabouço da intransigência e a
agressividade é libertada. Onde, bastaria uma simples reconsideração para
amainar os ânimos, ergue-se uma parede quase intransponível. E, afinal, que
lucro traz essa postura agressiva?
É certo, em verdade, que a agressividade é um
manancial de prejuízos. Quando o amor sofre “pancadas” da ira incontrolada,
além da ruptura do sentimento o patrimônio do casal entra em declínio. Saber
entender, pois, um ao outro, é possível, imprescindível e um multiplicador de
afeto e de bons frutos.
Agressividade é para os inimigos, não para os que lhe
tem amor.
Abrir o coração para a amistosidade, conversar em tom
sereno e cordial, desculpar e ser desculpado, é uma forma de se chegar a um
consenso e assim restabelecer o entendimento e reavivar o amor. Para que isso ocorra
há que um ou outro ceder – ou mesmo os dois -, ainda que a contragosto, afinal
quando um abaixa a guarda o outro não ergue a espada!
Inácio Dantas
Do livro “Segredos para uma União Vencedora”
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