Duas circunstâncias para estreitar o
laço do relacionamento amoroso.
1.“Enfim, sós!”:
início de um relacionamento que deve ser próspero, feliz, duradouro!
Depois do conhecimento mútuo, da “prova de fogo” dos
primeiros lances de ciúme...;
depois do noivado, de mil planos para o futuro, o casal
troca alianças – e se fazem juras de lealdade e amor eterno...
“Enfim, sós!”. Esse é o ápice de um sonho a dois que nasce
para ser perpétuo. Momento mágico, e único, do matrimônio. Enclausurados entre
quatro paredes, e envoltos num clima de sedução, os amantes vão viajar por céus
multicores, vales verdejantes, mares de ondas calmas, e rejubilar-se no oásis
do romantismo. Tudo num clima de ternura e ardente paixão.
Esse é o início de algo que se repete entre todos os casais
do mundo. Por breves, ou longos dias, o casal viverá um para o outro,
guardando-se e cuidando-se como o lobo e sua cria.
Mas, esse amor onipresente é somente por um breve momento?
Não! A luz que ilumina a vida amorosa de um casal não deve
ser frágil e breve, mas intensa e perpétua como o clarão do sol.
O amor é o renascer de duas pessoas. Por isso deve ser
zelado, guardado e venerado para durar a exata extensão de suas vidas!
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2.“Ninho vazio”.
Os filhos cresceram e “ganharam o mundo”. E agora?
Após anos a fio a estruturar o lar e dedicar-se a educar os
filhos, por razões inerentes à própria evolução da vida, o casal, a certo
momento, acaba ficando a sós como dois pássaros num voo solitário. Os filhos
crescem, constituem suas famílias e deixam o lar materno, partindo para novos
mundos...
Nessa viagem eles deixam para trás um vazio. Um “ninho
vazio”. Onde, antes, era casa cheia, alaridos e festas, agora repousa o
silêncio de duas almas. Fica somente o casal, sob um teto de concreto frio.
Porém, é a casa que ficou vazia, não o coração. Agora é
hora do casal remoçar os desejos e reacender a velha chama da paixão. É hora de
“namorar”, de passear junto, retomar os sonhos que ficaram estanques no tempo,
quando esse próprio tempo era breve e as vontades imensas.
É um momento, então, de um voltar o olhar para outro e de
se dedicar ao culto sentimental. De olharem para si próprios e cuidarem-se, e
relembrarem da beleza que, um dia, uniu aqueles dois corações.
Quando o “ninho” fica vazio é o momento de os cônjuges se
reaproximarem e com o calor do romance o encherem novamente de alegria e de
razão de viver!
Inácio Dantas
Do livro “Segredos para uma união vencedora”